O capítulo 15 do Livro do Apocalipse, na Bíblia, descreve uma visão do céu que precede a série de sete taças da ira de Deus. Nesta visão, João testemunha sete anjos com as sete últimas pragas, que marcam o fim dos julgamentos divinos sobre a Terra.
No céu, ele observa uma visão de vitoriosos redimidos que triunfaram sobre a besta e sua imagem. Eles estão diante do mar de vidro, vestidos de roupas brancas, segurando harpas e louvando a Deus. Essa cena é uma visão de consolação e esperança para os fiéis, que serão preservados da ira de Deus.
Além disso, o Templo de Deus é aberto no céu, e os sete anjos recebem sete taças cheias da ira divina. À medida que eles derramam essas taças na Terra, ocorrem juízos devastadores que trazem destruição e sofrimento. Esta seção do Apocalipse enfatiza a justiça de Deus e a punição dos ímpios, enquanto os fiéis são protegidos.
O capítulo 15 de Apocalipse é uma parte importante do livro, preparando o terreno para a revelação das sete taças da ira e o desenrolar dos eventos que antecedem a segunda vinda de Cristo e o estabelecimento do Reino de Deus. É um lembrete da importância da fidelidade e da confiança em Deus, mesmo em meio a circunstâncias adversas.
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Apocalipse 15
Os sete flagelos
1 Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.
2 Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus;
3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:
Grandes e admiráveis são as tuas obras,
Senhor Deus, Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus caminhos,
ó Rei das nações!
4 Quem não temerá
e não glorificará o teu nome, ó Senhor?
Pois só tu és santo;
por isso, todas as nações virão
e adorarão diante de ti,
porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.
5 Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho,
6 e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro.
7 Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos.
8 O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.