Provérbios 18 é um capítulo da Bíblia que oferece uma riqueza de sabedoria prática para a vida cotidiana. O capítulo começa destacando a importância de buscar conhecimento e entendimento, indicando que aquele que isola-se em seus próprios desejos acaba rejeitando a sabedoria. Em contraste, aquele que busca a sabedoria encontra o verdadeiro tesouro.
Além disso, o capítulo aborda a importância das palavras e da comunicação adequada. Ele ressalta que as palavras têm poder, podendo edificar ou destruir, e que aqueles que são cuidadosos com suas palavras colhem benefícios. A honestidade, a prudência e a sabedoria na fala são encorajadas.
Provérbios 18 também enfatiza a importância de buscar a Deus em todas as circunstâncias. Ele ressalta que o nome do Senhor é uma torre forte, oferecendo refúgio e proteção. Aqueles que confiam em Deus encontram segurança e fortaleza em meio aos desafios da vida.
Além disso, o capítulo adverte contra a precipitação e a insensatez. Encoraja a ponderar antes de agir, a buscar conselhos sábios e a ter humildade para reconhecer a própria ignorância. Isso nos lembra que a sabedoria não é adquirida de uma só vez, mas é um processo contínuo de aprendizado e crescimento.
Em suma, Provérbios 18 oferece lições valiosas sobre a importância do conhecimento, das palavras, da confiança em Deus e da busca constante pela sabedoria. Esses princípios podem orientar-nos em nossa vida diária, ajudando-nos a tomar decisões sábias, a construir relacionamentos saudáveis e a encontrar a verdadeira fonte de segurança e paz em Deus.
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Provérbios 18
1 O solitário busca o seu próprio interesse
e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
2 O insensato não tem prazer no entendimento,
senão em externar o seu interior.
3 Vindo a perversidade, vem também o desprezo;
e, com a ignomínia, a vergonha.
4 Águas profundas são as palavras da boca do homem,
e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes.
5 Não é bom ser parcial com o perverso,
para torcer o direito contra os justos.
6 Os lábios do insensato entram na contenda,
e por açoites brada a sua boca.
7 A boca do insensato é a sua própria destruição,
e os seus lábios, um laço para a sua alma.
8 As palavras do maldizente são doces bocados
que descem para o mais interior do ventre.
9 Quem é negligente na sua obra
já é irmão do desperdiçador.
10 Torre forte é o nome do Senhor,
à qual o justo se acolhe e está seguro.
11 Os bens do rico lhe são cidade forte
e, segundo imagina, uma alta muralha.
12 Antes da ruína, gaba-se o coração do homem,
e diante da honra vai a humildade.
13 Responder antes de ouvir
é estultícia e vergonha.
14 O espírito firme sustém o homem na sua doença,
mas o espírito abatido, quem o pode suportar?
15 O coração do sábio adquire o conhecimento,
e o ouvido dos sábios procura o saber.
16 O presente que o homem faz alarga-lhe o caminho
e leva-o perante os grandes.
17 O que começa o pleito parece justo,
até que vem o outro e o examina.
18 Pelo lançar da sorte, cessam os pleitos,
e se decide a causa entre os poderosos.
19 O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza;
suas contendas são ferrolhos de um castelo.
20 Do fruto da boca o coração se farta,
do que produzem os lábios se satisfaz.
21 A morte e a vida estão no poder da língua;
o que bem a utiliza come do seu fruto.
22 O que acha uma esposa acha o bem
e alcançou a benevolência do Senhor.
23 O pobre fala com súplicas,
porém o rico responde com durezas.
24 O homem que tem muitos amigos sai perdendo;
mas há amigo mais chegado do que um irmão.