O Salmo 143 é uma oração atribuída a Davi, onde ele clama a Deus em meio a uma situação de angústia e perseguição. O salmista busca a Deus com humildade, reconhecendo sua dependência do Senhor e suplicando por Sua misericórdia. Davi expressa sua necessidade de orientação e proteção, desejando ser ensinado pelo Espírito de Deus e conduzido em retidão.
No salmo, Davi descreve a opressão dos seus inimigos e a angústia que o cerca. Ele sente-se abatido e como que vivendo em trevas. O salmista clama a Deus para que ouça suas súplicas e responda às suas necessidades. Reconhece que somente a fidelidade e justiça do Senhor podem trazê-lo alívio e livrá-lo de seus adversários.
Davi lembra das obras poderosas de Deus no passado e suplica para que Ele realize milagres em sua vida novamente. Ele expressa seu desejo de experimentar o toque divino e ser fortalecido pelo Espírito Santo. O salmista busca a Deus como seu refúgio seguro, colocando sua confiança nas Suas promessas e na Sua fidelidade.
No final do Salmo 143, Davi clama a Deus para que destrua seus inimigos e aniquile todos aqueles que se levantam contra ele. Ele suplica para que Deus, em Sua bondade, extermine os adversários e demonstre Sua justiça. O salmista se coloca diante de Deus como Seu servo, buscando ser guiado pelo Espírito e receber a direção divina em sua vida.
Em resumo, o Salmo 143 é uma oração de Davi em um momento de angústia e perseguição. O salmista clama a Deus em busca de orientação, proteção e livramento. Ele reconhece sua dependência do Senhor e busca Sua misericórdia. Davi confia nas promessas e fidelidade de Deus, suplicando por Sua intervenção e poder em sua vida.
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Salmos 143
1 Atende, Senhor, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça.
2 Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente.
3 Pois o inimigo me tem perseguido a alma; tem arrojado por terra a minha vida; tem-me feito habitar na escuridão, como aqueles que morreram há muito.
4 Por isso, dentro de mim esmorece o meu espírito, e o coração se vê turbado.
5 Lembro-me dos dias de outrora, penso em todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos.
6 A ti levanto as mãos; a minha alma anseia por ti, como terra sedenta.
7 Dá-te pressa, Senhor , em responder-me; o espírito me desfalece; não me escondas a tua face, para que eu não me torne como os que baixam à cova.
8 Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma.
9 Livra-me, Senhor , dos meus inimigos; pois em ti é que me refugio.
10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.
11 Vivifica-me, Senhor , por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira da tribulação a minha alma.
12 E, por tua misericórdia, dá cabo dos meus inimigos e destrói todos os que me atribulam a alma, pois eu sou teu servo.