Salmos 59 é um salmo de lamentação que expressa a angústia e o sofrimento de Davi. Ele clama a Deus por proteção contra seus inimigos, que o perseguem implacavelmente. Davi pede a Deus para acordar e vê-lo em sua aflição, rogando que Ele intervenha e o livre de seus adversários.
Davi descreve seus inimigos como cães selvagens, que uivam e rosnam a noite toda, procurando qualquer oportunidade para atacá-lo. Eles conspiram contra ele, esperando a hora certa para atacá-lo e oprimir o seu povo. Davi se sente cercado e acuado, como se estivesse encurralado por seus inimigos.
Apesar de sua aflição, Davi confia na proteção divina. Ele reconhece que Deus é sua fortaleza e escudo, e que Ele é sua única esperança de salvação. Ele pede a Deus para frustrar os planos de seus inimigos, para que todos saibam que Deus é o único Deus verdadeiro e poderoso.
Davi encerra o salmo com um hino de louvor e adoração a Deus. Ele reconhece que Deus é sua rocha e fortaleza, sua proteção e libertador. Ele se alegra na presença de Deus e confia que Ele irá livrá-lo de todos os seus inimigos.
Em resumo, Salmos 59 é uma oração de Davi por proteção e livramento de seus inimigos. É uma expressão da confiança de Davi na proteção divina, mesmo em meio às dificuldades e aflições. O salmo é um lembrete de que, mesmo quando enfrentamos circunstâncias adversas, podemos confiar em Deus como nossa rocha e fortaleza, nosso protetor e libertador.
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Salmos 59
1 Livra-me, Deus meu, dos meus inimigos; põe-me acima do alcance dos meus adversários.
2 Livra-me dos que praticam a iniquidade e salva-me dos homens sanguinários,
3 pois que armam ciladas à minha alma; contra mim se reúnem os fortes, sem transgressão minha, ó Senhor , ou pecado meu.
4 Sem culpa minha, eles se apressam e investem; desperta, vem ao meu encontro e vê.
5 Tu, Senhor , Deus dos Exércitos, és o Deus de Israel; desperta, pois, e vem de encontro a todas as nações; não te compadeças de nenhum dos que traiçoeiramente praticam a iniquidade.
6 Ao anoitecer, uivam como cães, à volta da cidade.
7 Alardeiam de boca; em seus lábios há espadas. Pois dizem eles: Quem há que nos escute?
8 Mas tu, Senhor , te rirás deles; zombarás de todas as nações.
9 Em ti, força minha, esperarei; pois Deus é meu alto refúgio.
10 Meu Deus virá ao meu encontro com a sua benignidade, Deus me fará ver o meu desejo sobre os meus inimigos.
11 Não os mates, para que o meu povo não se esqueça; dispersa-os pelo teu poder e abate-os, ó Senhor, escudo nosso.
12 Pelo pecado de sua boca, pelas palavras dos seus lábios, na sua própria soberba sejam enredados e pela abominação e mentiras que proferem.
13 Consome-os com indignação, consome-os, de sorte que jamais existam e se saiba que reina Deus em Jacó, até aos confins da terra.
14 Ao anoitecer, uivam como cães, à volta da cidade.
15 Vagueiam à procura de comida e, se não se fartam, então, rosnam.
16 Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.
17 A ti, força minha, cantarei louvores, porque Deus é meu alto refúgio, é o Deus da minha misericórdia.