Estudo Salmos 90 – Deus é refúgio

Salmos 90.1

O Salmo 90 é um dos mais conhecidos e amados pelos cristãos, pois traz uma mensagem de esperança e confiança em Deus. Escrito por Moisés, o salmo começa com uma reflexão sobre a eternidade de Deus e a brevidade da vida humana. Moisés compara a vida do homem a uma flor que brota pela manhã e murcha à tarde, e pede a Deus que ensine aos homens a contar seus dias para que possam adquirir um coração sábio.

Em seguida, o salmo fala sobre a ira de Deus e a necessidade de temê-lo. Moisés reconhece que os pecados do povo de Israel têm atraído a ira de Deus sobre eles, e pede a Deus que tenha misericórdia e os perdoe. Ele também pede a Deus que restaure a alegria do povo e lhes dê prosperidade.

O salmo termina com uma oração de confiança em Deus. Moisés afirma que Deus é o refúgio e a habitação do seu povo em todas as gerações, e pede a Deus que dê força e alegria aos seus servos. Ele também pede a Deus que abençoe o trabalho das mãos do seu povo e lhes dê sucesso em tudo o que fizerem.

Em resumo, o Salmo 90 é uma oração de Moisés que reflete sobre a brevidade da vida humana e a eternidade de Deus. Ele pede a Deus que ensine aos homens a contar seus dias para que possam adquirir sabedoria, e reconhece a necessidade de temer a Deus e buscar o seu perdão. No final, Moisés expressa sua confiança em Deus como o refúgio e a habitação do seu povo, e pede a Deus que abençoe e dê sucesso ao trabalho das mãos do seu povo.

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Salmos 90

1 Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.

2 Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.

3 Tu reduzes o homem ao pó e dizes: Tornai, filhos dos homens.

4 Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.

5 Tu os arrastas na torrente, são como um sono, como a relva que floresce de madrugada;

6 de madrugada, viceja e floresce; à tarde, murcha e seca.

7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor, conturbados.

8 Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos.

9 Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.

10 Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.

11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?

12 Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.

13 Volta-te, Senhor ! Até quando? Tem compaixão dos teus servos.

14 Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias.

15 Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade.

16 Aos teus servos apareçam as tuas obras, e a seus filhos, a tua glória.

17 Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos.

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