O Salmo 94 é um salmo de lamentação e de justiça divina, no qual o salmista clama a Deus para que intervenha na situação de injustiça e opressão em que se encontra. Ele começa fazendo um apelo direto a Deus, para que Ele se levante e faça justiça.
O salmista então descreve a situação em que se encontra, na qual os ímpios e os arrogantes estão prosperando e oprimindo os justos.
No entanto, o salmista não perde a esperança, confiando na justiça divina. Ele reconhece que Deus é o único que pode fazer justiça verdadeira, e clama a Ele para que intervenha.
O salmo termina com uma confissão de fé na justiça de Deus, e uma exortação para que os justos se regozijem e sejam consolados pela sua intervenção.
Em resumo, o Salmo 94 é um apelo para que Deus intervenha na situação de injustiça e opressão em que o salmista se encontra, e para que faça justiça aos ímpios e arrogantes que oprimem os justos. É também uma confissão de fé na justiça divina, e um encorajamento para que os justos confiem em Deus e se regozijem na sua intervenção.
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Salmos 94
1 Ó Senhor , Deus das vinganças, ó Deus das vinganças, resplandece.
2 Exalta-te, ó juiz da terra; dá o pago aos soberbos.
3 Até quando, Senhor , os perversos, até quando exultarão os perversos?
4 Proferem impiedades e falam coisas duras; vangloriam-se os que praticam a iniquidade.
5 Esmagam o teu povo, Senhor , e oprimem a tua herança.
6 Matam a viúva e o estrangeiro e aos órfãos assassinam.
7 E dizem: O Senhor não o vê; nem disso faz caso o Deus de Jacó.
8 Atendei, ó estúpidos dentre o povo; e vós, insensatos, quando sereis prudentes?
9 O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?
10 Porventura, quem repreende as nações não há de punir? Aquele que aos homens dá conhecimento não tem sabedoria?
11 O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são pensamentos vãos.
12 Bem-aventurado o homem, Senhor , a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei,
13 para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio.
14 Pois o Senhor não há de rejeitar o seu povo, nem desamparar a sua herança.
15 Mas o juízo se converterá em justiça, e segui-la-ão todos os de coração reto.
16 Quem se levantará a meu favor, contra os perversos? Quem estará comigo contra os que praticam a iniquidade?
17 Se não fora o auxílio do Senhor , já a minha alma estaria na região do silêncio.
18 Quando eu digo: resvala-me o pé, a tua benignidade, Senhor , me sustém.
19 Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma.
20 Pode, acaso, associar-se contigo o trono da iniquidade, o qual forja o mal, tendo uma lei por pretexto?
21 Ajuntam-se contra a vida do justo e condenam o sangue inocente.
22 Mas o Senhor é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo.
23 Sobre eles faz recair a sua iniquidade e pela malícia deles próprios os destruirá; o Senhor , nosso Deus, os exterminará.