Estudo Provérbios 30 – A Importância de Viver uma Vida Justa e Honrada

Provérbios 30.24-25

Provérbios 30 é um capítulo notável na Bíblia que apresenta a sabedoria de Agur, filho de Jaque. Este capítulo é famoso por sua humildade e reverência a Deus. Agur começa reconhecendo sua própria ignorância e limitação diante do conhecimento divino. Ele expressa seu desejo de não ser rico demais para esquecer de Deus nem pobre demais para roubar. Essas palavras refletem a busca por equilíbrio na vida.

Agur também enfatiza a importância de viver uma vida justa e honrada. Ele condena a falsidade, a mentira e a arrogância, destacando a importância da sinceridade e da honestidade. Agur também observa a incrível ordem na natureza, com exemplos como a formação das águias no céu e o rastro da serpente na pedra, ressaltando a complexidade e a sabedoria de Deus na criação.

Outro aspecto notável deste capítulo é a ênfase na Palavra de Deus como uma rocha sólida e confiável. Agur reconhece que a Palavra de Deus é pura e protege aqueles que a buscam. Ele nos lembra que Deus é nosso refúgio e força em tempos de dificuldade.

Em resumo, Provérbios 30 oferece uma visão profunda da sabedoria divina e destaca a importância da humildade, integridade e confiança na Palavra de Deus em nossa jornada espiritual. Agur nos desafia a buscar um relacionamento genuíno com Deus, reconhecendo nossa dependência Dele em todas as áreas de nossas vidas.

———

Provérbios 30

As palavras de Agur

Palavras de Agur, filho de Jaque, de Massá.

Disse o homem: Fatiguei-me, ó Deus;

fatiguei-me, ó Deus, e estou exausto

porque sou demasiadamente estúpido para ser homem;

não tenho inteligência de homem,

não aprendi a sabedoria,

nem tenho o conhecimento do Santo.

Quem subiu ao céu e desceu?

Quem encerrou os ventos nos seus punhos?

Quem amarrou as águas na sua roupa?

Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?

Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho,

se é que o sabes?

Toda palavra de Deus é pura;

ele é escudo para os que nele confiam.

Nada acrescentes às suas palavras,

para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso.

Duas coisas te peço;

não mas negues, antes que eu morra:

afasta de mim a falsidade e a mentira;

não me dês nem a pobreza nem a riqueza;

dá-me o pão que me for necessário;

para não suceder que, estando eu farto, te negue

e diga: Quem é o Senhor?

Ou que, empobrecido, venha a furtar

e profane o nome de Deus.

10 Não calunies o servo diante de seu senhor,

para que aquele te não amaldiçoe e fiques culpado.

11 Há daqueles que amaldiçoam a seu pai

e que não bendizem a sua mãe.

12 Há daqueles que são puros aos próprios olhos

e que jamais foram lavados da sua imundícia.

13 Há daqueles — quão altivos são os seus olhos

e levantadas as suas pálpebras!

14 Há daqueles cujos dentes são espadas,

e cujos queixais são facas,

para consumirem na terra os aflitos

e os necessitados entre os homens.

15 A sanguessuga tem duas filhas,

a saber: Dá, Dá.

Há três coisas que nunca se fartam,

sim, quatro que não dizem: Basta!

16 Elas são a sepultura, a madre estéril,

a terra, que se não farta de água,

e o fogo, que nunca diz: Basta!

17 Os olhos de quem zomba do pai

ou de quem despreza a obediência à sua mãe,

corvos no ribeiro os arrancarão

e pelos pintãos da águia serão comidos.

18 Há três coisas que são maravilhosas demais para mim,

sim, há quatro que não entendo:

19 o caminho da águia no céu,

o caminho da cobra na penha,

o caminho do navio no meio do mar

e o caminho do homem com uma donzela.

20 Tal é o caminho da mulher adúltera:

come, e limpa a boca,

e diz: Não cometi maldade.

21 Sob três coisas estremece a terra,

sim, sob quatro não pode subsistir:

22 sob o servo quando se torna rei;

sob o insensato quando anda farto de pão;

23 sob a mulher desdenhada quando se casa;

sob a serva quando se torna herdeira da sua senhora.

24 Há quatro coisas mui pequenas na terra

que, porém, são mais sábias que os sábios:

25 as formigas, povo sem força;

todavia, no verão preparam a sua comida;

26 os arganazes, povo não poderoso;

contudo, fazem a sua casa nas rochas;

27 os gafanhotos não têm rei;

contudo, marcham todos em bandos;

28 o geco, que se apanha com as mãos;

contudo, está nos palácios dos reis.

29 Há três que têm passo elegante,

sim, quatro que andam airosamente:

30 O leão, o mais forte entre os animais,

que por ninguém torna atrás;

31 o galo, que anda ereto, o bode

e o rei, a quem não se pode resistir.

32 Se procedeste insensatamente em te exaltares

ou se maquinaste o mal,

põe a mão na boca.

33 Porque o bater do leite produz manteiga,

e o torcer do nariz produz sangue,

e o açular a ira produz contendas.

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