O capítulo 11 de Apocalipse descreve dois personagens principais, as duas testemunhas, que profetizam e realizam milagres durante um período de 1.260 dias.
Elas têm o poder de trazer pragas sobre a Terra, se vestindo de saco de pano e anunciando a vinda do Reino de Deus. No entanto, sua missão é interrompida quando são mortas por uma besta que surge do abismo.
Além disso, o capítulo 11 menciona o templo de Deus no céu, que é aberto, revelando a arca da aliança. Isso simboliza a presença e o poder de Deus mesmo em meio à tribulação.
O capítulo descreve terremotos e destruição, sinalizando eventos dramáticos e catastróficos que antecedem o fim dos tempos.
Em Apocalipse 11, é visível a tensão entre o bem e o mal, com as testemunhas representando a mensagem de Deus e a besta representando as forças do mal que tentam detê-las.
A mensagem central é a inevitabilidade da vitória de Deus sobre o mal e a promessa de um novo começo para aqueles que permanecem fiéis. Apesar das dificuldades e desafios descritos, o capítulo 11 enfatiza a esperança e a redenção que estão disponíveis para aqueles que seguem a fé.
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Apocalipse 11
1 Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram;
2 mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa.
3 Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
4 São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra.
5 Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.
6 Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem.
7 Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará,
8 e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.
9 Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.
10 Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra.
11 Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo;
12 e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.
13 Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu.
14 Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai.
15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo:
O reino do mundo se tornou de nosso Senhor
e do seu Cristo,
e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
17 dizendo:
Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso,
que és e que eras,
porque assumiste o teu grande poder
e passaste a reinar.
18 Na verdade, as nações se enfureceram;
chegou, porém, a tua ira,
e o tempo determinado para serem julgados os mortos,
para se dar o galardão aos teus servos, os profetas,
aos santos e aos que temem o teu nome,
tanto aos pequenos como aos grandes,
e para destruíres os que destroem a terra.
19 Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.