Estudo Apocalipse 16 – A Resposta Divina à Rebelião e à Maldade na Terra

Apocalipse 16.5

O Apocalipse 16 descreve uma série de eventos significativos que marcam o clímax do juízo divino sobre a Terra.

O capítulo começa com a derramação das sete últimas pragas, cada uma delas trazendo um castigo terrível sobre os ímpios. A primeira praga causa úlceras malignas naqueles que têm a marca da besta, enquanto a segunda transforma os mares em sangue, exterminando a vida marinha. A terceira praga envenena as águas dos rios e fontes, tornando-as impróprias para consumo.

A quarta praga atinge o sol, escaldando os que o adoram, e a quinta mergulha o trono da besta nas trevas, levando ao desespero. A sexta praga seca o rio Eufrates, preparando o caminho para os reis do Oriente. Finalmente, a sétima praga culmina com violentos cataclismos, raios e trovões, anunciando a ira final de Deus.

Nesse momento, o grande conflito entre o bem e o mal se intensifica, com forças demoníacas reunindo exércitos para o confronto final na batalha de Armagedom.

Este capítulo é repleto de simbolismo e representa o julgamento divino e a resposta divina à rebelião e à maldade na Terra. Apesar de suas imagens apocalípticas e aterrorizantes, ele também oferece uma mensagem de esperança para aqueles que permaneceram fiéis a Deus, lembrando que, no final, a justiça prevalecerá e o reino de Deus será estabelecido.

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Apocalipse 16

O primeiro flagelo

Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus.

Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.

O segundo flagelo

Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.

O terceiro flagelo

Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.

Então, ouvi o anjo das águas dizendo:

Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo,

pois julgaste estas coisas;

porquanto derramaram sangue de santos e de profetas,

também sangue lhes tens dado a beber;

são dignos disso.

Ouvi do altar que se dizia:

Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,

verdadeiros e justos são os teus juízos.

O quarto flagelo

O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo.

Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.

O quinto flagelo

10 Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam

11 e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras.

O sexto flagelo

12 Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.,

13 Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;

14 porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.

15 (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)

16 Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.

O sétimo flagelo

17 Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está!

18 E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande.

19 E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira.

20 Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados;

21 também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande.

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