Estudo Mateus 8 – Jesus Acalma uma Tempestade

Mateus 8.26

No capítulo 8 do livro de Mateus, encontramos uma série de eventos e milagres realizados por Jesus.

Após descer do monte, ele é seguido por uma grande multidão. Um leproso se aproxima dele, adora-o e pede para ser purificado. Jesus toca o leproso e o cura.

Em seguida, um centurião implora a Jesus para curar seu criado paralítico, e Jesus, impressionado com a fé do centurião, concorda em curá-lo à distância.

Logo depois, Jesus chega à casa de Pedro e cura a sogra dele de uma febre. À tarde, muitos endemoninhados são trazidos a Jesus, e ele os expulsa com sua palavra e cura os doentes.

Mais tarde, Jesus tenta passar para a outra margem do mar, e um escriba se oferece para segui-lo, mas Jesus adverte que ele não tem onde reclinar a cabeça.

Outro discípulo pede permissão para sepultar seu pai primeiro, mas Jesus enfatiza a importância de segui-lo imediatamente.

Em seguida, Jesus e seus discípulos enfrentam uma tempestade no mar, e, embora ele esteja dormindo, os discípulos o acordam com medo de que pereçam.

Jesus repreende a falta de fé deles e acalma a tempestade com sua autoridade sobre o vento e o mar, deixando os discípulos maravilhados.

Finalmente, Jesus chega à terra dos gadarenos, onde encontra dois endemoninhados violentos.

Os demônios reconhecem Jesus como o Filho de Deus e pedem para serem enviados para uma manada de porcos, que, ao receberem os demônios, se precipitam em um despenhadeiro e morrem.

Por fim, os moradores da cidade pedem a Jesus que se retire de sua terra.

———

Mateus 8

A cura de um leproso

Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram.

E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.

E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra.

Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho ao povo.

A cura do criado de um centurião

Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando:

Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.

Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo.

Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.

Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz.

10 Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta.

11 Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.

12 Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.

13 Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.

A cura da sogra de Pedro

14 Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre.

15 Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo.

Muitas outras curas

16 Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes;

17 para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías:

Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.

Jesus põe à prova os que querem segui-lo

18 Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem.

19 Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.

20 Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.

21 E outro dos discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai.

22 Replicou-lhe, porém, Jesus: Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.

Jesus acalma uma tempestade

23 Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.

24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.

25 Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!

26 Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança.

27 E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?

A cura de dois endemoninhados gadarenos

28 Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos, que ninguém podia passar por aquele caminho.

29 E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?

30 Ora, andava pastando, não longe deles, uma grande manada de porcos.

31 Então, os demônios lhe rogavam: Se nos expeles, manda-nos para a manada de porcos.

32 Pois ide, ordenou-lhes Jesus. E eles, saindo, passaram para os porcos; e eis que toda a manada se precipitou, despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, e nas águas pereceram.

33 Fugiram os porqueiros e, chegando à cidade, contaram todas estas coisas e o que acontecera aos endemoninhados.

34 Então, a cidade toda saiu para encontrar-se com Jesus; e, vendo-o, lhe rogaram que se retirasse da terra deles.

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