O Salmo 102 é um salmo de lamentação, no qual o salmista expressa sua angústia e sofrimento diante das adversidades da vida. Ele começa clamando a Deus por ajuda e pedindo que Ele não o abandone em meio à sua aflição. O salmista se sente como uma ave solitária no telhado, sem ninguém para consolá-lo.
Ele descreve sua condição física, dizendo que seus ossos estão quebrados e seu coração está ferido. Ele se sente como uma sombra que se vai, sem esperança de vida. No entanto, mesmo em meio à sua dor, o salmista reconhece a grandeza de Deus e sua fidelidade. Ele lembra que Deus é o Criador do céu e da terra e que Ele permanece para sempre.
O salmista então se volta para Deus em oração, pedindo que Ele tenha misericórdia e ouça o seu clamor. Ele pede que Deus o levante e o restaure, para que ele possa louvá-Lo e testemunhar do Seu poder diante dos homens. Ele confia que Deus não o abandonará e que Ele responderá à sua oração.
No final do salmo, o salmista se dirige aos filhos de Sião, exortando-os a louvar a Deus e a confiar em Sua fidelidade. Ele diz que Deus olhará para os necessitados e ouvirá o seu clamor. Ele encoraja os filhos de Sião a se alegrarem no Senhor e a confiar em Sua salvação.
Em resumo, o Salmo 102 é um salmo de lamentação que expressa a dor e o sofrimento do salmista diante das adversidades da vida. No entanto, mesmo em meio à sua aflição, o salmista reconhece a grandeza de Deus e confia em Sua fidelidade. Ele se volta para Deus em oração, pedindo que Ele o levante e o restaure. No final, ele encoraja os filhos de Sião a confiar em Deus e a se alegrarem em Sua salvação.
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Salmos 102
1 Ouve, Senhor, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
2 Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me.
3 Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
4 Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
5 Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
6 Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
7 Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
8 Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
9 Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
11 Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.
12 Tu, porém, Senhor , permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração.
13 Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora;
14 porque os teus servos amam até as pedras de Sião e se condoem do seu pó.
15 Todas as nações temerão o nome do Senhor , e todos os reis da terra, a sua glória;
16 porque o Senhor edificou a Sião, apareceu na sua glória,
17 atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces.
18 Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao Senhor ;
19 que o Senhor , do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra,
20 para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte,
21 a fim de que seja anunciado em Sião o nome do Senhor e o seu louvor, em Jerusalém,
22 quando se reunirem os povos e os reinos, para servirem ao Senhor .
23 Ele me abateu a força no caminho e me abreviou os dias.
24 Dizia eu: Deus meu, não me leves na metade de minha vida; tu, cujos anos se estendem por todas as gerações.
25 Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados.
27 Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
28 Os filhos dos teus servos habitarão seguros, e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.