Estudo Salmos 36 – Malícia humana e benignidade divina

Salmos 36:10

O Salmo 36 é uma reflexão sobre a moralidade e a retidão dos corações humanos. O autor começa comparando o coração dos ímpios com o coração dos justos. Ele descreve o ímpio como uma pessoa que não tem temor de Deus e que se permite praticar a maldade. O ímpio acha que suas ações não serão descobertas e que sua iniquidade não será condenada.

Em contraste, o justo é descrito como alguém que busca a bondade e a justiça de Deus, e que encontra refúgio na sua presença. Deus é descrito como tendo uma benignidade e uma fidelidade que são inerentes a sua natureza divina. Além disso, Deus é visto como o manancial da vida, fonte da luz e da iluminação para aqueles que o conhecem.

No final do Salmo, o autor pede a proteção de Deus contra aqueles que praticam a maldade. Ele não quer ser atacado ou perseguido pelos ímpios e acredita que eles eventualmente cairão e não poderão se levantar. O Salmo 36 é uma reflexão sobre o papel da bondade e da justiça em nossas vidas e como a presença de Deus pode nos proteger e guiar em nossa jornada.

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Salmos 36

1 Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos.

2 Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta, nem detestada.

3 As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do bem.

4 No seu leito, maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal.

5 A tua benignidade, Senhor , chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade.

6 A tua justiça é como as montanhas de Deus; os teus juízos, como um abismo profundo. Tu, Senhor , preservas os homens e os animais.

7 Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas.

8 Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber.

9 Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz.

10 Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiça, aos retos de coração.

11 Não me calque o pé da insolência, nem me repila a mão dos ímpios.

12 Tombaram os obreiros da iniquidade; estão derruídos e já não podem levantar-se.

 

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