O Salmo 42 é um salmo de lamentação em que o salmista expressa seu anseio e desejo pela presença de Deus em meio a um momento de angústia e sofrimento. Ele compara sua sede por Deus à sede de um cervo por águas frescas, mostrando sua necessidade e dependência do Senhor.
O salmista se lembra dos tempos em que adorava a Deus na Casa de Deus e lamenta não poder estar presente ali agora. Ele sente falta da comunhão com outros crentes e da adoração a Deus em comunidade.
No entanto, apesar de sua angústia, o salmista se encoraja a confiar em Deus e lembrar de sua fidelidade e amor. Ele declara sua confiança em Deus como sua rocha e salvação e clama por sua luz e verdade para guiá-lo em meio às dificuldades.
O salmista também se lembra das bênçãos passadas de Deus em sua vida e se questiona por que se sente tão angustiado. Ele se encoraja a esperar em Deus e a confiar que ele ainda o louvará e o ajudará em meio à sua aflição.
Assim, o Salmo 42 mostra a importância da presença de Deus em meio ao sofrimento, a saudade da comunhão com outros crentes e da adoração em comunidade, a necessidade de confiar em Deus e lembrar de sua fidelidade e amor, e a importância da esperança e confiança em Deus em meio às dificuldades.
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Salmos 42
1 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está?
4 Lembro-me destas coisas — e dentro de mim se me derrama a alma —, de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.
5 Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.
6 Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti, nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar.
7 Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim.
8 Contudo, o Senhor , durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida.
9 Digo a Deus, minha rocha: por que te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?
10 Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está?
11 Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.