Estudo Salmos 50 – A importância do sacrifício de louvor

Salmos 50.23

O Salmo 50 é um salmo de admoestação que nos lembra a importância de oferecer a Deus um verdadeiro sacrifício de louvor e de sermos fiéis à sua aliança. Deus convoca a terra e os céus para que sejam suas testemunhas e se dirige ao seu povo, repreendendo a hipocrisia dos que oferecem sacrifícios sem verdadeiro arrependimento e obediência. Ele diz que não precisa de sacrifícios de animais, pois tudo já lhe pertence, mas que ele deseja um coração quebrantado e contrito.

Deus também adverte aqueles que fazem alianças com ele e depois as quebram, lembrando que eles serão julgados. Ele afirma que o verdadeiro sacrifício que agrada a ele é ações de graças e cumprimento dos votos feitos. Deus encoraja o seu povo a chamar pelo seu nome em tempos de aflição e promete salvá-los.

O Salmo 50 nos lembra que Deus é o juiz justo e que não podemos enganá-lo com nossas ações. Ele também nos lembra que Deus é compassivo e misericordioso, e que está sempre disposto a ouvir o nosso clamor e a nos ajudar. O Salmo termina com uma exortação ao louvor e à obediência a Deus, reconhecendo que ele é o Criador e Senhor de toda a terra.

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Salmos 50

1 Fala o Poderoso, o Senhor Deus, e chama a terra desde o Levante até ao Poente.

2 Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus.

3 Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta.

4 Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo.

5 Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios.

6 Os céus anunciam a sua justiça, porque é o próprio Deus que julga.

7 Escuta, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus.

8 Não te repreendo pelos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim.

9 De tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos.

10 Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas.

11 Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo.

12 Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém.

13 Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos?

14 Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo;

15 invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.

16 Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança,

17 uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas palavras?

18 Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas.

19 Soltas a boca para o mal, e a tua língua trama enganos.

20 Sentas-te para falar contra teu irmão e difamas o filho de tua mãe.

21 Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei e porei tudo à tua vista.

22 Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre.

23 O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus.

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