Estudo Salmos 74 – Lamentação sobre a destruição do templo

Salmos 74:20

O Salmo 74 é uma lamentação em que o salmista clama a Deus por ajuda diante da destruição do templo em Jerusalém. Ele começa pedindo que Deus se lembre do Seu povo, que foi redimido e escolhido por Ele, e que olhe para as ruínas do templo, que foram profanadas pelos inimigos.

O salmista expressa a sua dor ao ver o templo destruído e profanado, e pede a Deus que restaure a Sua habitação em meio ao Seu povo. Ele relembra a grandeza do templo e como ele era um símbolo da presença de Deus entre os Seus filhos.

O salmista também clama a Deus por justiça diante dos seus inimigos, que zombam do povo de Deus e profanam o Seu nome. Ele pede que Deus os derrote e os envergonhe, para que o Seu nome seja exaltado e glorificado.

No final do salmo, o salmista se volta para a misericórdia de Deus e pede que Ele tenha piedade do Seu povo e o liberte das mãos dos seus inimigos. Ele reafirma a sua confiança na fidelidade de Deus e na Sua capacidade de salvar e proteger o Seu povo.

Em resumo, o Salmo 74 é uma expressão de dor e súplica diante da destruição do templo em Jerusalém. O salmista clama a Deus por justiça e misericórdia, confiando na Sua fidelidade e capacidade de salvar o Seu povo. Ele relembra a grandeza do templo e o seu significado como símbolo da presença de Deus entre os Seus filhos.

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Salmos 74

1 Por que nos rejeitas, ó Deus, para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?

2 Lembra-te da tua congregação, que adquiriste desde a antiguidade, que remiste para ser a tribo da tua herança; lembra-te do monte Sião, no qual tens habitado.

3 Dirige os teus passos para as perpétuas ruínas, tudo quanto de mau tem feito o inimigo no santuário.

4 Os teus adversários bramam no lugar das assembleias e alteiam os seus próprios símbolos.

5 Parecem-se com os que brandem machado no espesso da floresta,

6 e agora a todos esses lavores de entalhe quebram também, com machados e martelos.

7 Deitam fogo ao teu santuário; profanam, arrasando-a até ao chão, a morada do teu nome.

8 Disseram no seu coração: Acabemos com eles de uma vez. Queimaram todos os lugares santos de Deus na terra.

9 Já não vemos os nossos símbolos; já não há profeta; nem, entre nós, quem saiba até quando.

10 Até quando, ó Deus, o adversário nos afrontará? Acaso, blasfemará o inimigo incessantemente o teu nome?

11 Por que retrais a mão, sim, a tua destra, e a conservas no teu seio?

12 Ora, Deus, meu Rei, é desde a antiguidade; ele é quem opera feitos salvadores no meio da terra.

13 Tu, com o teu poder, dividiste o mar; esmagaste sobre as águas a cabeça dos monstros marinhos.

14 Tu espedaçaste as cabeças do crocodilo e o deste por alimento às alimárias do deserto.

15 Tu abriste fontes e ribeiros; secaste rios caudalosos.

16 Teu é o dia; tua, também, a noite; a luz e o sol, tu os formaste.

17 Fixaste os confins da terra; verão e inverno, tu os fizeste.

18 Lembra-te disto: o inimigo tem ultrajado ao Senhor , e um povo insensato tem blasfemado o teu nome.

19 Não entregues à rapina a vida de tua rola, nem te esqueças perpetuamente da vida dos teus aflitos.

20 Considera a tua aliança, pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência.

21 Não fique envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.

22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te de como o ímpio te afronta todos os dias.

23 Não te esqueças da gritaria dos teus inimigos, do sempre crescente tumulto dos teus adversários.

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