Estudo Mateus 13 – A Parábola do Semeador

Mateus 13.8

Mateus 13 relata uma série de parábolas ensinadas por Jesus. As parábolas são histórias com significados espirituais que Jesus usou para ensinar lições sobre o reino dos céus. Aqui está um resumo completo do capítulo 13 do livro de Mateus:

A Parábola do Semeador (Mateus 13:1-9, 18-23): Jesus fala sobre um semeador que lança sementes em diferentes tipos de solo, representando como as pessoas recebem a palavra do reino.

A Explicação da Parábola do Semeador (Mateus 13:10-17): Jesus explica aos discípulos por que ele fala em parábolas, destacando que alguns compreenderão os mistérios do reino, enquanto outros não.

A Parábola do Joio (Mateus 13:24-30, 36-43): Jesus conta a parábola do joio e do trigo, onde o inimigo semeia joio no meio do trigo, e eles devem crescer juntos até a colheita, quando o joio será separado e queimado.

A Parábola do Grão de Mostarda (Mateus 13:31-32): Jesus compara o reino dos céus a um grão de mostarda que cresce de pequeno a grande.

A Parábola do Fermento (Mateus 13:33): Jesus diz que o reino dos céus é como o fermento que leveda toda a massa.

A Explicação da Parábola do Joio (Mateus 13:36-43): Jesus explica a parábola do joio, destacando que o Filho do Homem semeia a boa semente, mas o diabo semeia o joio, e haverá uma separação no final dos tempos.

A Parábola do Tesouro Escondido (Mateus 13:44): Jesus compara o reino dos céus a um tesouro escondido no campo, pelo qual um homem vende tudo para adquirir.

A Parábola da Pérola (Mateus 13:45-46): Jesus compara o reino dos céus a um comerciante que encontra uma pérola de grande valor e vende tudo para comprá-la.

A Parábola da Rede (Mateus 13:47-50): Jesus compara o reino dos céus a uma rede lançada ao mar, que coleta peixes de toda espécie, mas os pescadores separarão os bons dos maus no final dos tempos.

Coisas Novas e Velhas (Mateus 13:51-52): Jesus pergunta aos discípulos se eles entenderam todas as parábolas e compara um escriba versado no reino dos céus a alguém que traz coisas novas e velhas de seu depósito.

Jesus Prega em Nazaré e é Rejeitado (Mateus 13:53-58): Jesus volta para sua terra natal e ensina na sinagoga, mas as pessoas ficam surpresas e incrédulas, questionando sua sabedoria e poderes, o que o impede de realizar muitos milagres ali.

Essas parábolas e ensinamentos de Jesus destacam a natureza do reino dos céus, como as pessoas o recebem e o discernimento espiritual necessário para compreender seus mistérios. Também mostra como a incredulidade pode impedir a manifestação do poder de Deus.

———

Mateus 13

A parábola do semeador

Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar;

e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.

E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear.

E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.

Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.

Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.

Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.

Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.

Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça.

A explicação da parábola

10 Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas?

11 Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.

12 Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.

13 Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.

14 De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías:

Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis.

15 Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.

16 Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.

17 Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram.

18 Atendei vós, pois, à parábola do semeador.

19 A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.

20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria;

21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.

22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.

23 Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.

A parábola do joio

24 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo;

25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se.

26 E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.

27 Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?

28 Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?

29 Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo.

30 Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.

A parábola do grão de mostarda

31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo;

32 o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.

A parábola do fermento

33 Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.

Por que Jesus falou por parábolas

34 Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia;

35 para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta:

Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação [do mundo].

A explicação da parábola do joio

36 Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo.

37 E ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem;

38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;

39 o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.

40 Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século.

41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade

42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça.

A parábola do tesouro escondido

44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.

A parábola da pérola

45 O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas;

46 e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.

A parábola da rede

47 O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.

48 E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora.

49 Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos,

50 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

Coisas novas e velhas

51 Entendestes todas estas coisas? Responderam-lhe: Sim!

52 Então, lhes disse: Por isso, todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.

Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus

53 Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali.

54 E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?

55 Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?

56 Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?

57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.

58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

 

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