O Salmo 65 é um cântico de louvor ao Criador, que é digno de adoração e agradecimento. O salmista começa exaltando a Deus por ouvir as orações dos homens e perdoar seus pecados. Ele reconhece a majestade do Senhor, que reina sobre toda a terra, e admira sua justiça e bondade.
O salmista contempla a natureza e sua beleza, e percebe que ela é uma manifestação da glória de Deus. Ele enxerga o cuidado do Criador com a terra, que é farta em provisões e abundante em colheitas. Ele atribui essas bênçãos ao amor de Deus pela humanidade, que cuida de seus filhos e os protege.
O salmista expressa sua gratidão a Deus pela salvação e pela esperança que ele oferece aos que o buscam. Ele pede que o Senhor continue a abençoar a terra e a fazer chover sobre ela, para que a colheita seja farta e o povo possa se alimentar. Ele afirma que a natureza cantará louvores a Deus por sua bondade, e que toda a terra se alegrará diante do Senhor.
Este Salmo é um convite a todos para adorar e louvar a Deus, reconhecendo sua grandeza e amor. É um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, Deus é fiel e continua a nos abençoar. O salmista nos encoraja a confiar em Deus e agradecer por suas bênçãos, sabendo que Ele é digno de toda a nossa adoração e louvor.
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Salmos 65
1 A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o voto.
2 Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens,
3 por causa de suas iniquidades. Se prevalecem as nossas transgressões, tu no-las perdoas.
4 Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa — o teu santo templo.
5 Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos;
6 que por tua força consolidas os montes, cingido de poder;
7 que aplacas o rugir dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes.
8 Os que habitam nos confins da terra temem os teus sinais; os que vêm do Oriente e do Ocidente, tu os fazes exultar de júbilo.
9 Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões,
10 regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção.
11 Coroas o ano da tua bondade; as tuas pegadas destilam fartura,
12 destilam sobre as pastagens do deserto, e de júbilo se revestem os outeiros.
13 Os campos cobrem-se de rebanhos, e os vales vestem-se de espigas; exultam de alegria e cantam.